domingo, 1 de outubro de 2017

Textos CM

2004
TOP DVD SUBSTITUI O DE SINGLES


‘Up! Live in Chicago’, de Shania Twain, é o líder da primeira tabela de vendas de DVD e VHS, em Portugal, compilada pela Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) por troca com a de singles.

De acordo com Eduardo Simões, director-geral da AFP, o final da tabela de singles prende-se com o facto do mercado ter-se tornado “muito pequeno”. Em contrapartida, o aumento de vendas de DVD musicais, sobretudo em 2003, levou a AFP a produzir ‘tops’ semanais.
CM, 14.03.04
http://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/top-dvd-substitui-o-de-singles


2004
RTP1 DÁ NOVA IMAGEM AO TOP


A completar 16 anos de existência com sucesso, o programa de música ‘Top ’, exibido na RTP1, aos sábados à tarde, está diferente.


“O programa tem tido bastante audiência e a produção resolveu premiar-nos pelo trabalho que desempenhámos durante este ano, com um novo formato”, afirmou Francisco Mendes, que apresenta o ‘Top +’ em conjunto com Isabel Figueira.


Agora com 90 minutos, divididos em três partes, Isabel e Francisco intercalam os pivôs com as entrevistas feitas pelos três repórteres de serviço, que se encarregam dos artistas convidados. “Além das tabelas de vendas nacional e de compilações, controladas pela Associação Fonográfica Portuguesa, introduziu-se também a tabela de DVD musicais nacionais e algumas peças sobre espectáculos ou eventos de música”, explica a manequim e apresentadora Isabel Figueira.
Juntos há um ano e três meses na ‘música’, a dupla conduz um programa jovem e dinâmico e tanto Isabel como Francisco confessam que a maior dificuldade que sentiram com este novo formato foi o facto de estarem ‘fechados’ no estúdio, sem nada no cenário e sem comunicarem com o público na rua.“Gostaríamos de fazer um ‘Festival Top ’, uma gala com entrega de prémios, com bandas portuguesas e connosco a cobrir o evento. O ‘Top ’ tem tantos anos que acaba por ser um programa de culto”, confessa Francisco.


CM, 05/072004
http://www.cmjornal.pt/tv-media/detalhe/rtp1-da-nova-imagem-ao-top

2003

MERCADO FONOGRÁFICO REGISTA QUEBRA VERTIGINOSA EM 2003


A indústria fonográfica portuguesa registou, no primeiro trimestre deste ano, uma quebra de vendas de quase nove por cento por comparação com igual período do ano passado.
Os discos continuam em queda
Segundo dados divulgados pela Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), venderam-se, entre Janeiro e Março deste ano, qualquer coisa como 2.619.836 unidades áudio, ainda assim menos 250 mil do que nos três primeiros meses de 2002, período em que aquela associação já havia registado a venda de 2.873.042 unidades.
Em queda vertiginosa e já fora deste “campeonato” continua o vinil que, entre Janeiro e Março deste ano, apenas registou a venda de apenas três unidades, menos 97 do que em igual período do ano passado. Feitas as contas foi uma quebra de 97 por cento.


O AVANÇO DO DVD


Mas nem tudo são más notícias. A venda de singles, por exemplo, registou um aumento de 107 por cento, o que em termos de unidades vendidas representa qualquer coisa como 66.491 discos, números notáveis sobretudo para um País com fraca cultura de singles.
Mas a maior subida, até pelo que representa em termos de facturação, tem a ver com o suporte audiovisual (vídeos musicais e DVD) que registou uma variação de mais de cem por cento (100,22). A venda de vídeos, por exemplo, teve um aumento surpreendente de 255 por cento, qualquer coisa como sete mil unidades, mais cinco mil do que em igual período de 2002. Quanto aos DVD, só nos primeiros três meses deste ano venderam-se 137.488 unidades, mais 67 mil do que em 2002.


INTERNACIONAIS NA FRENTE


Em relação à origem do repertório, os internacionais continuam a dominar o mercado português, sobretudo no que toca aos álbuns. E quando assim é quem lucra são as editoras. A EMI-Valentim de Carvalho, com 26,30 por cento de quota, continua na frente, seguida pela Universal Music (22,52), Sony Music (18,80) e Warner Music (13,99).
No que toca aos nacionais, uma vez mais a EMI-Valentim de Carvalho aparece a dominar, desta feita com 35,5 por cento de quota, seguida novamente pela Universal Music (21,54%) e pela Sony Music (10,13%).
No campo das compilações o mercado é dominado pela Som Livre (26,61 por cento), MVM (12,98) e Vidisco (11,97).
CM, 20/05/2003
http://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/mercado-fonografico-regista-quebra-vertiginosa-em-2003


2002


OS REIS DO NATAL


Assim como não há consoada sem bacalhau ou ceia sem peru, também não há Natal sem canções. E cada um tem a sua, quase por tradição. Sempre assim foi, sempre assim será! As editoras promovem, o público compra e num abrir e fechar de olhos há uma canção que fica para a história. Porque nesta altura do ano nem só o que conta é a intenção, há quem passe a quadra a investir, a somar lucros e a fazer contas ao negócio.
Editoras e artistas chegam mesmo a guardar para a época natalícia o lançamento de novos trabalhos. Ainda esta semana a editora EMI-Valentim de Carvalho colocou no mercado um novo disco de Amália, "Busto", gravado há 40 anos. O mesmo se passou com a Zona-Música, que achou oportuno lançar o segundo volume de "Sucessos Portugueses em Gregoriano".
O novo disco de Pedro Abrunhosa, lançado a 18 de Novembro e o recém-nascido projecto Cabeças no Ar, lançado dia 25 desse mês, são apenas algumas das apostas natalícias com resultados à vista. O cantor de "Tudo o que Te Dou" já recebeu, como prenda, a primeira posição do top de álbuns e quatro discos de platina pelo álbum "Momento", enquanto Rui Veloso e companhia continuam a vender a um ritmo alucinante e já somam 40 mil cópias vendidas, o que lhes garante desde já um Disco de Platina.
Assim se fazem os tops e assim se escrevem os anais da indústria fonográfica um pouco por todo o Mundo, nesta altura do ano, com especial significado.
Em Portugal o top de singles existe desde 1987 – foi interrompido entre os anos de 1993 e 1999 – e, curiosamente, só Marco Paulo conseguiu quebrar a hegemonia dos estrangeiros na altura do Natal. Foi no ano 2000, com o tema "Encontrei".
"You Win Again" dos Bee Gees (’87), "Yes" de Tim Moore (’88), "Lambada" dos Kaoma (’89), "We Love To Love" de P.M. Sampson (’90), "More Than Words" dos Extreme (’91), "What a Wonderful World" de Nick Cave (’92) e "Can't Get You Out Of My Mind" de Kylie Minogue, no ano passado foram as outras nossas canções de Natal.
BEATLES E SPICE GIRLS
Nem a propósito, o jornal britânico "Daily Express" publicou recentemente uma lista de todos os singles que fizeram a história do Natal nos últimos 50 anos no Reino Unido, de "Here Is My Heart" de Al Martino, em 1952, a "Somethin' Stupid" de Robbie Williams e Nicole Kidman no ano passado. E algumas curiosidades há a registar.
Se nos anos 60 foram os Beatles que mais reinaram, com temas como "I Want To Hold Your Hand" (’63), "I Feel Fine" (’64), "Day Tripper/We Can Work It Out" (’65) e "Hello Goodbye" (’67), nos anos 90 foi, curiosamente, um colectivo feminino chamado Spice Girls que fez as delicias da quadra, com os temas "2 Become 1" em 1996, "Too Much" em 1997 e "Goobye" em 1998.
Mas há mais. Em 1974, os Queen foram os reis do Natal, com "Bhoemian Rhapsody", a Band Aid arrebatou as vendas em 1984 e 1989, curiosamente como a mesma canção, "Do They Know It's Christmas". Sir Cliff Richard foi o único a ter reinado em natais de três décadas diferentes: em 1960, com "I Love Her", em 1988, com "Mistletoe & Wine", e 1990, com "Saviour's Day". E lembra-se de Benny Hill? Esse mesmo! Pois é! Sabia que ele foi rei e senhor do Natal inglês de 1971, com o tema "Ernie (The Fastest Milkman In The West)"?
CM, 25/12/2002
http://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/os-reis-do-natal


2002


PORTUGUESES GASTAM 25 MILHÕES EM MÚSICA
Os portugueses gastaram cerca de 25 milhões euros (cinco milhões de contos) na compra de discos no terceiro trimestre do ano, segundo dados divulgados pela Associação Fonográfica Portuguesa (AFP).

A música pop internacional continua a dominar a preferência dos portugueses que gastaram em Julho, Agosto e Setembro mais de 15 milhões euros, seguindo--se as compilações com mais de seis milhões de euros, enquanto no 3.º lugar ficou a música portuguesa com 3.279.246.36 euros.
Neste terceiro trimestre, os portugueses compraram 2.750.286 CD e o DVD continua em alta com a venda de 64.296 unidades contra 1.592 no formato vídeo. A AFP revela ainda que foram vendidos apenas 20 discos LP no formato vinil.
Na quota de mercado, a editora Universal Music dominou o mercado, com 23,61 por cento seguindo-se a EMI/Valentim de Carvalho com 17,04, e a Sony Music com 15,67. Seguem-se depois a Vidisco com 11,32 por cento, a Som Livre com 7,84, a Warner Music com 6,35 e a multinacional alemã BMG com 5,11.
CM, 22/12/2002

2002


ELAS SÃO AS RAINHAS DO VERÃO


Shakira, Norah Jones, Daniela Mercury e Santamaria são alguns dos artistas que mais discos venderam
em Portugal este Verão.
A cantora de “Laundry Service”, que há cerca de dezoito semanas lidera o top nacional de vendas,
ultrapassou já a marca da dupla platina (80 mil discos), estando a caminho da tripla, segundo
informações da editora Sony que, este Verão, encontrou também em Anastacia e Sarah Connor duas “boas  fontes de receita”.
A primeira é platina e a segunda já ultrapassou o ouro. Para a editora Emi-Valentim de Carvalho, o
Verão também não tem corrido mal, afinal de contas, a cantora que representa, a revelação do jazz
Norah Jones, vendeu já mais de 20 mil discos e encontra-se numa confortável segunda posição no top
nacional. Mas há mais.
Contactado pelo nosso jornal, um porta-voz daquela empresa revelou-nos ainda que Da Weasel, Xutos, Madredeus e Orishas foram os “mais que tudo” da época.
Já para a editora BMG, o Verão tem-se escrito em brasileiro. É que, contas feitas, Daniela Mercury e
Só Pra Contrariar (SPC) têm sido os artistas de maior destaque, juntamente com Cesária Évora e os The Calling.
Mas se há nomes que merecem o título de reis do Verão, Santamaria é um deles. O grupo português que lançou o seu novo álbum apenas no mês passado já vendeu perto de 40 mil discos, números que fazem sorrir os responsáveis daquela etiqueta, até porque, segundo dizem, “o artista que mais decepcionou este Verão foi a pirataria”, conforme nos confessou o director de promoção João Azeitona.
Desde que Diana Krall (sobretudo ela) conseguiu fazer com que música jazz começasse a ser pronunciada nos meios mais populares, que muitos outros artistas têm conseguido vender entre nós, aquilo que nem a pop nem o rock muitas vezes conseguem. Norah Jones é o novo caso.
A cantora, de apenas 23 anos, vai certamente constar dos anais fonográficos nacionais como a artista
que em 2002 deu a volta à cabeça dos portugueses.
(...)
Quarenta mil discos, vendidos em Portugal em reconhecido tempo de crise é mais do que suficiente para considerar o feito verdadeiramente notável, sobretudo se tivermos em conta que a moçinha não pára de morder os calcanhares a Shakira na tentativa de chegar ao primero lugar do top nacional.
CM, 22/08/2002
http://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/elas-sao-as-rainhas-do-verao

1997
São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997
Disco duplo de platina, a cantora baiana deve ser um dos quatro ou cinco artistas que ultrapassarão a
marca dos 100 mil discos vendidos em 97 no país - os outros devem ser o português Paulo Gonzo, o
italiano Andrea Bocelli, o grupo luso Delfins e as Spice Girls.
Carlos Pinto, presidente da Sony portuguesa, espera que Daniela e seu "Feijão com Arroz" ultrapasse
Gonzo, que vendeu 180 mil discos.
Por enquanto, o CD já vendeu 90 mil cópias, sendo que 80 mil nos últimos quatro meses, quando a
cantora chegou ao primeiro lugar nas paradas. E ela mantém o segundo posto há oito semanas.
O CD deixou os portugueses doidos para descobrir o que que a baiana tem. Nessa primeira turnê pelo
país foi preciso dobrar o número de shows previstos. Eram três, passaram a seis (três no Porto e os
outros em Lisboa). Os ingressos se esgotaram com quase um mês de antecedência.


Luiz Antônio Ryff / Folha de São Paulo, 02/12/1997
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/12/02/ilustrada/22.html


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